terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Sonho.



Acordo. Os pássaros cantam na rua, sua melodia viaja a minha volta. Mas não é isso que me tira atenção. Olho para o lado, quem ser aquela pessoa? Tão linda, tão delicada, tão jovial... Tão... Não sei. Não lembro de seu nome, não lembro da onde conheci. Mas ela está ali. Dormindo ao meu lado no sono mais profundo. Tenho certo receio em tocá-la, seria quase um pecado acorda-la, que mesmo dormindo, está sorrindo. Ah, seu sorriso, de ponta a ponta. Como pode ser tão bela? E quem é ela? A garota misteriosa abre os olhos, do azul mais celestial que já tinha visto. Ela cora, sorri para mim. E quando foi dizer as suas primeiras palavras:
Acordo. Nenhum pássaro está cantando, a chuva esta pesada lá fora. O vendo arrebentador da tempestade bate violentamente em minha janela. Olho para o meu lado. Nada. Absolutamente nada, vazio, só. Encosto minha mão onde estaria a bela jovem. O lugar está quente. Até parece que ela estava ali. Um aperto no coração. Um frio na barriga. Cabelos da nuca arrepiados. Eu conhecia aquela moça, de algum lugar eu conhecia. Deito-me na cama, e reflito sobre tudo isso. Fecho os meus olhos, pois não sendo “real”, eu precisava encontrá-la.
“Acordo”. Ela está sorrindo. “Porque demorou tanto” Diz a bela moça com seus lábios se encostando nos meus.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Preciso falar

Alguém está me ouvindo? Eu preciso falar. Esta trancada bem aqui, alguém precisa saber. Como se tornou complicado? Como deixei ficar assim? Não sei. Não quero mais saber. Só preciso falar. Alguém vai entender. É complexo de mais, loucamente claustrofóbico em minha mente. Você ira entender, ou fará de conta que vai entende... Mas não ligo, só preciso que isso saia de dentro de mim. Vou vomitar tudo, desculpe, estou pensando de mais em mim. Mas, preciso gritar. Alto e claramente irei dizer. Só preciso falar, custa muito escutar? Quem sabe? Não é do seu interesse. Mas tem que entender. Ajude-me a tirar isso de dentro de mim, esta me matando, dói, sangra... Quando sair, sei que voltarei a ser quem eu era. Então, por favor, deixe eu falar. Pelo meu bem.