domingo, 4 de março de 2012

Ouvidos X Olhos.



As palavras correm em meus ouvidos, são como melodias, que me encantam com seus verbos. Entram nele, me deixando com uma sensação calorosa, com borboletas no estomago, um aperto na barriga, um nervosismo encantador. Essas palavras elas dançam em meus ouvidos, que por sinal, meus ouvidos são extremamente burros.
Eu vejo a ironia em suas palavras, o seu sorriso falso. Tudo o que você faz me soa sarcástico. Meus olhos não me enganam. Eles conseguem distinguir o verdadeiro do falso. O bem do mal. Do A ao Z. Eles vêem todos seus passos, cada malignidade em sua face. Eles não se enganam, eles não se iludem. Eles são espertos. Diferente de meus ouvidos

sexta-feira, 2 de março de 2012

Fale.



Você consegue ver algo além de si próprio? Consegue ver o caos que virou toda essa historia? Mas tudo bem. Eu sei o que se passa pela sua cabeça, eu nasci com o dom da empatia. Pode não parecer, mas eu entendo.
Só queria que você tivesse coragem o suficiente e conversasse comigo. Queria escutar de seus lábios tudo, mas tudo mesmo, por mais que doa... Eu preciso escutar, preciso da verdade. Por mais que ela seja aniquiladora, você deve dizer ela. Se bote no meu lugar. Reflita por um instante. Não é fácil, não é?
Sabe, dizer o que sente, ou sentiu, não mata ninguém. Tu deve ter capacidade suficiente de chegar e falar. Deve ser maduro o necessário para ter esse dialogo. Isso não mata ninguém. Só que eu espero de mais de ti, então não me decepcione, venha E FALE TUDO. Só quero achar o ponto final dessa historia. Como sempre digo “com tantas virgulas, eu só procuro o ponto final”.